quarta-feira, 27 de março de 2013

Dez erros que os pais cometem e afastam os filhos adolescente


1º ERRO: não entender que os filhos cresceram

As crianças são muito ligadas aos pais. Mas, na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua independência e autonomia. E isso não significa que os jovens não gostam mais de seus pais. A psicóloga Marina Vasconcellos explica que os adultos devem entender esse momento e dar mais liberdade (claro, com limites). “Não dá para permitir tudo, mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências novas, afinal, eles cresceram e precisam disso para a construção da identidade.”
2º ERRO: minimizar as descobertas
Os pais costumam dizer aos filhos que sabem perfeitamente pelo que eles estão passando, pois já viveram tudo aquilo. E, portanto, acham que podem dizer qual é o melhor caminho. Marina diz que isso é um erro. “É preciso respeitar o momento do filho, sem impor seu modo de pensar. Por mais que tenhamos ideia de como é, agora é a vez deles”, diz a psicóloga. “É impossível impedir o sofrimento dos filhos. Todos têm tristezas e dificuldades. Os jovens também.”
3º ERRO: não saber como controlá-los
Os adolescentes se consideram maduros e não gostam de dar satisfações. Mas precisam. E o ideal é fazer com que isso aconteça naturalmente, sem a necessidade de cobrar explicações. De acordo com Marina, “se os adolescentes são tratados com respeito, geralmente, retribuem da mesma maneira”, diz ela. “Pais que julgam bloqueiam os filhos, que se fecham. Em uma relação saudável, as conversas fluem normalmente. Isso inclui falar sobre que estão passando, apresentar os amigos, compartilhar as experiências”. O conselho dela é dar espaço para que o filho se abra, sem que sinta medo de ser julgado. “Quebre o clima de tensão entre vocês com bom humor.”

  • Não minimize as descobertas do seu filho sempre repetindo que já passou por tudo isso
4º ERRO: exagerar nas cobranças
A adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem responsabilidade, não se envolvam com drogas... A sugestão de Marina é escolher a forma certa de cobrar. “Os pais devem ser afetuosos, senão não funciona. Não podem apenas cobrar. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão, momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados: adolescentes e pais.”
5º ERRO: não saber dar liberdade
Podar demais não dá certo. “Deixe que o seu filho durma na casa dos amigos”, exemplifica Marina Vasconcelos  “Ligue para os pais do amigo, certifique-se de que é seguro e permita”. De acordo com a psicóloga, os pais têm dificuldade para saber qual é o momento certo de permitir que os filhos saiam à noite. “Aos 15 ou 16 anos, eles querem chegar mais tarde em casa. Querem ir para as baladas. Deixe-os ir, mas é importante ir buscá-los, para ver como saem dessa balada (se estão com os olhos vermelhos ou bêbados, por exemplo)”, recomenda a psicóloga. “Combine um horário condizente com a idade e a maturidade do seu filho.”
6º ERRO: demonstrar falta de confiança
Certificar-se de que o seu filho está em segurança é bem diferente de vigiá-lo. De acordo com a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, o filho pensa que, se o pai não confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará diferença. “Investigar exageradamente não estimula a responsabilidade. Gera um clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança”, alerta a especialista. “Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará bem e informe-se, mas não aja às escondidas.”
7º ERRO: desesperar-se nas crises
Os adolescentes dão trabalho. Mas é essencial agir com cautela. “As reações precisam ser proporcionais aos fatos”, diz Cecília. “Se o seu filho entrou em coma alcoólico é uma coisa, se chega cheirando a bebida é outra. Os pais devem hierarquizar a gravidade dos problemas”. De acordo com a psicóloga, ter uma reação desmedida (ou dar broncas muito frequentes) estimula o filho a mentir. “Para o adolescente, o problema é a bronca. Ele não pondera se suas atitudes podem ser perigosas. Por isso, converse com calma, para entender as razões que o levaram a fazer escolhas erradas. Descubra se é algo frequente e explique as consequências.”
  • Colocar defeito em todos os namorados dos seus filhos pode afastá-los de você. Cuidado!informações que podem envergonhar o filho diante dos amigos. Particularidades que só os pais sabem, mas que o jovem não quer que sejam reveladas. “Os adultos precisam evitar expor a intimidade dos filhos, pois, muitas vezes, o deixam constrangido. Evite, também, estender muito as conversas com os amigos dele. “Pai e mãe não são amigos. Pais que querem ser amigos não estão sendo bons pais”, alerta Cecília. “A relação precisa ser hierárquica. Isso não significa que tenha de ser ruim. A diferença é que, com amigos, temos relações de igual para igual. Entre pais e filhos não é assim”, diferencia a psicóloga. “Os pais podem ser bacanas, compreensivos, divertidos, mas são pais.”
9º ERRO: colocar seu filho em um altar
Pare de pensar que ninguém está à altura do seu filho. É comum os pais colocarem defeitos em todos os amigos e, principalmente, nos namorados que os adolescentes têm. Cecília lembra que o excesso de julgamento faz com que os filhos se fechem. “O resultado de tantas críticas é que os filhos passam a esconder namorados e amigos dos pais. Eles perdem a vontade de apresentar pessoas com quem convivem e começam a ficar mais na rua do que dentro de casa”, alerta.
10º ERRO: fazer chantagens
Ameaçar cortar a mesada, caso o filho não obedeça, é muito comum. Assim como dizer que, enquanto ele viver às suas custas, não poderá tomar certas atitudes. “Isso é uma chantagem e não educa”, resume Cecília. “Os pais devem explicar as razões que os levam a proibir determinados comportamentos. Com ameaças, o jovem apenas obedece para não perder um benefício”. A psicóloga diz, ainda, que, agindo assim, a relação entre pais e filhos fica muito rasa. “É como beber e dirigir: quem não faz, pois sabe que é perigoso para si e para as outras pessoas, compreende o problema. Quem deixa de fazer apenas por medo da multa, não entende os riscos”, exemplifica.

terça-feira, 12 de março de 2013

Adolescentes e Suas Regras


 
Todos os pais sabem que as regras ajudam a manter os adolescentes seguros e sãos. No entanto, os adolescentes não costumam gostar de regras. Fixar regras para os adolescentes pode ser difícil, sobretudo quando se movimentam num meio cultural diferente. Pode ser necessário pedir ajuda a um amigo....
Os adolescentes normais:
* Querem ser independentes;
* Questionam as regras e a autoridade;
* Põem à prova todos os limites;
* Por vezes, esquecem-se das coisas;
* Têm dias bons e dias maus;
* Levam os pais até à “loucura”.
O cérebro do adolescente não está completamente formado. Os adolescentes podem parecer adultos, mas o seu cérebro ainda está a crescer, e as suas hormonas continuam em processo de mudança. Isso afecta a maneira como os adolescentes:
* Tomam decisões: muitas vezes os adolescentes tomam decisões inteligentes; outras vezes, tomam decisões infantis;
* Correm riscos: agem sem pensar ou fazem coisas perigosas;
* Se relacionam com as outras pessoas: os adolescentes podem afastar-se das suas famílias e aproximar-se mais dos seus amigos; porém, é necessário que mantenham o contacto com a sua cultura e os seus familiares.
As regras ajudam os adolescentes a ser responsáveis pela sua própria conduta.
Algumas sugestões para estabelecer as regras com o adolescente:
* Explique-lhe porque são necessárias as regras e quais são as suas expectativas;
* Deixe que o adolescente colabore na criação das regras; a probabilidade de ele as respeitar é maior;
* Advirta-o das consequências inerentes ao incumprimento das regras: menos tempo com os amigos, aumento de tarefas, diminuição de privilégios, etc;
* Deixe que o adolescente coopere na decisão das consequência do não cumprimento das regras;
* Se as consequências forem demasiado severas, corre-se o risco de incumprimento das mesmas pelo adolescente;
* Conheça os amigos (e os pais dos amigos) do adolescente;
* Escolha as suas batalhas; deixe que o adolescente tome decisões sobre alguns assuntos;
* Permita que o adolescente tenha mais liberdade, depois de ganhar a sua confiança;
* Sempre que possível, pratique um desporto, oiça música ou faça qualquer coisa divertida na companhia do adolescente;

sábado, 9 de março de 2013

Adolescência: Tempo de transformações


A partir dos 11 anos, mais ou menos, o "pequeno" começa a enfrentar diversas transformações e, aos 15 anos, dificilmente reconhece-se no jovem a criança que ele foi ha quatro anos. Ele já é uma outra pessoa, mas sente-se ainda assustado e desadaptado a seu novo ser.

A puberdade refere-se ao período no qual se manifestam as características sexuais secundárias, com transformações no corpo e alterações no metabolismo. A adolescência constitui um período mais amplo, que alguns autores consideram uma invenção cultural da sociedade contemporânea.

Este é um tempo de passagem da infância para a vida adulta, um período de preparação para que a criança se transforme num membro ativo da sociedade, num indivíduo produtivo, criativo, independente e capaz de perpetuar sua espécie". Assim a Dra. Laura Marisa Calejo — psicóloga e professora de Psicologia do Desenvolvimento nas Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo — define puberdade e adolescência, épocas marcantes no processo evolutivo de todo ser humano.

O termo puberdade deriva da palavra latina pubertas, que significa "idade da humanidade". Este período começa aproximadamente aos 11 anos, com o alargamento gradual dos ovários e demais órgãos reprodutores femininos e o desenvolvimento da próstata e das vesículas seminais, nos homens.

Paralelamente, há o crescimento dos seios, a primeira menstruação (menarca), nas meninas; o desenvolvimento da musculatura, a mudança de voz, nos meninos; e o aparecimento de pelos pubianos. Todas estas mudanças são o resultado do aumento da produção de hormônios pela glândula pituitária anterior.

O hormônio pituitário estimula a atividade das gônadas  ou seja, as glândulas genitais, incrementando a produção dos hormônios sexuais e dos espermatozoides e óvulos maduros. A combinação dos hormônios sexuais com outros hormônios provoca ainda o crescimento dos ossos e músculos.

Entretanto, é importante observar que tanto o crescimento físico quanto a maturação sexual variam muito entre os jovens: um adolescente de 15 anos, por exemplo, pode não apresentar ainda nenhum desenvolvimento característico da puberdade, enquanto outro da mesma idade já revela fisicamente todas as indicações da maturidade.

CONFUSÃO DE IDENTIDADE

Do ponto de vista da psicologia, tais transformações físicas constituem um dos acontecimentos mais dramáticos experimentados por uma pessoa ao longo de sua existência. Porém muitos outros ajustamentos são cobrados dos jovens nesta fase o que torna a adolescência um período de conflitos e crises, que posteriormente terão influência na formação de sua personalidade.

Entre os principais desafios com que, em geral, os adolescentes defrontam, pode-se citar: as exigências de independência e autonomia, os ajustamentos sexuais, os relacionamentos com os companheiros, a preparação para uma profissão e o desenvolvimento de uma filosofia básica de vida, pela qual possam se orientar.

"Este é um período onde várias possibilidades precisam ser escolhidas e muitas potencialidades estão por desenvolver, o que o torna uma fase muito difícil, mais ou menos conflituada, dependendo de como a pessoa evoluiu e elaborou suas crises até este momento" — expõe dra. Laura.

Erik Erikson, psicanalista e teórico da psicologia do desenvolvimento, denomina a crise desta idade como identidade versus difusão de identidade. Para ele, identidade significa a síntese integradora das diferentes vivências, e o adolescente, que está em busca desta síntese, sente o peso de toda a angústia e tensão resultantes da procura e da confusão de papéis que ele está vivendo. Pode-se afirmar que seu problema primordial é responder à pergunta: "Quem sou eu?"

Diz Erik Erikson: "A identidade que o adolescente quer esclarecer é quem é ele, qual será o seu papel na sociedade. É uma criança ou um adulto? Será capaz algum dia de ser marido ou pai? Que será dele enquanto trabalhador e assalariado?... Em suma, será um fracassado ou terá êxito? Em função dessas indagações, os adolescentes preocupam-se, por vezes morbidamente, com sua aparência aos olhos dos outros, comparada à própria concepção de si mesmo e com o modo como ajustar as regras e Habilidades aprendidas anteriormente ao estilo atual".

Evidentemente, o jovem não tem condições de assumir toda a responsabilidade que a sociedade lhe delega e nem mesmo tem ainda consciência de seu papel social. Contudo, para que ele se torne realmente um adulto, precisa resolver-se, definir-se e escolher, do contrário partirá para a vida adulta sem saber o que fazer, quais são seus valores, se se comporta como um homem ou uma mulher, etc.

"Ao resolver a crise de identidade, saindo da confusão de papéis, o adolescente se define no plano sexual, biológico, profissional e ideológico. Assim, poderá desenvolver estruturas e recursos próprios que permitirão viabilizar efetivamente suas escolhas, o que a gente chama de assumir a própria vida" — explica Dra. Laura Marisa.

TRANSFORMAÇÕES QUE ASSUSTAM

Quando as meninas são bem orientadas, chegam à adolescência preparadas para aceitar a menstruação e as demais transformações de seu corpo. Mas esses fenômenos poderão representar acontecimentos ameaçadores e assustadores se não estiverem claramente conhecidos e assimilados. Da mesma forma, os meninos podem se surpreender e se preocupar com o aparecimento de poluções noturnas, isto é, ejaculações do fluído seminal durante o sono, muitas vezes acompanhadas de sonhos eróticos.

Entretanto os jovens podem acolher tudo isso como coisas naturais que fazem parte do processo normal do crescimento. "O corpo em transformação passa a ser outro corpo" — afirma Laura Calejo —, "e tanto o menino quanto a menina podem encarar as primeiras manifestações do corpo adulto como uma aquisição importante ou como a perda de sua infância, um tempo que está se acabando.

Se o desenvolvimento anterior foi satisfatório.fica mais fácil elaborar o luto pela infância perdida, valorizando os novos recursos, percebendo sua própria capacidade reprodutora, entendendo que não está perdendo nada e assumindo as responsabilidades pela novas aquisições".

Porém as orientações recebidas e as experiências vividas durante a meninice são as mais variadas possíveis, produzindo também as mais diferentes reações na adolescência. Muitas meninas, por exemplo, esperam tranquilamente sua primeira menstruação e sentem-se orgulhosas quando ela chega, e outras sentem vergonha e mesmo medo diante do suposto perigo que ela representa.

Um comportamento assim negativo pode perfeitamente ser evitado, se os pais, sobretudo as mães, ajudarem suas filhas, estimulando-as a sentir-se felizes com sua feminilidade, representada pelo advento da menstruação, e providenciando um atendimento médico-ginecológico adequado para elas.

Aparentemente os adolescentes de hoje estão mais bem informados sobre estas questões e, portanto, deveriam apresentar menos inquietações. Porém, nem sempre eles recebem as instruções mais correias e apropriadas, principalmente se aprendem somente em conversas com companheiros. Nota-se que muitos jovens apenas reprimem suas ansiedades, desejos e dúvidas e, sem entenderem direito o que lhes está acontecendo, ou sem conseguirem controlar todas as suas fantasias, torturam-se com medos desnecessários e infundados.

O APRENDIZADO DO AMOR

"Na verdade, na primeira fase da adolescência, os garotos e as garotas não possuem muita consciência dos impulsos sexuais. Eles começam a se interessar pelo sexo oposto e a experimentar o amor. E os primeiros amores são sempre coisas muito sérias que marcam para toda a vida, porque constituem experiências novas e profundas e trazem gratificações e frustrações, alegrias e sofrimentos." As palavras da Dra. Laura revelam toda a importância dos envolvimentos amorosos dos jovens e da experiência de intensas e novas sensações sexuais.

Para quem está começando a caminhar por esta trilha, tanto as frustrações como as gratificações constituem experiências necessárias ao aprendizado, alicerces para os relacionamentos futuros. Pela própria vivência, o jovem irá descobrindo toda a riqueza afetiva, a ternura, as exigências, as renúncias e as doações que fazem parte do relacionamento com o outro sexo. Não se pode negar também a força dos impulsos sexuais na adolescência que cada jovem assume e expressa de formas variadas, de acordo com suas características pessoais e com a vasta rede de influências psicológicas e culturais.

Eles precisam aprender a enfrentar direta e conscientemente estes impulsos, para encontrar em si mesmos os meios de lidar com eles sem culpas excessivas e de controlá-los sadiamente sem inibições.

O aprendizado do amor exigirá do adolescente tempo, paciência e atenção, até que alcance sua plena maturidade, consistindo um tarefa que se realiza lenta e gradativamente. Neste aspecto, a presença dos pais mas uma vez representa um ponto de referência e apoio. Ò jovem está confuso e não tem consciência do que significa o amor, apenas o pressente. Os pais, então, podem ensiná-lo como usar sua sexualidade de maneira livre, responsável e ordenada, como controlar seus instintos e orientá-los para o amor.

Recém-saído da infância, o adolescente observa as relações dos mais velhos, mira-se no seu exemplo e aprende. Por isso, o casal que vive com felicidade e serenidade e dá testemunho de união e amor fecundo está contribuindo para que seus filhos se preparem mais adequadamente para a vida amorosa e sexual, impregnando-os com uma imagem positiva e saudável de amor conjugal.

SOB O SIGNO DA CONTESTAÇÃO

Os adolescentes precisam ainda se sentir amados e aceitos por seus pais, o que representa um suporte de segurança afetiva, tranqüilidade e esperança para enfrentarem as crises e conquistarem sua identidade pessoal. Porém, se, durante os 10 ou 11 primeiros anos de vida, o filho não percebeu os pais como pessoas que o amavam e o compreendiam, dificilmente se aproximará deles quando se tornar adolescente, mantendo-se arredio e rebelde. Uma boa interação, entretanto, não suprime os conflitos entre pais e filhos, já que a contestação também constitui marca registrada da adolescência.

"A contestação não é indício de um relacionamento ruim, mas surge da necessidade que o adolescente tem de avaliar os prós e os contras do que os pais lhe dizem, de experimentar suas possibilidades e de fazer suas escolhas. A partir disso, ele está exercitando e assumindo sua identidade" — orienta a dra. Laura. Claro que nem sempre será possível para os pais terem muita paciência com estes treinos dos filhos, principalmente se entenderem suas atitudes como um desafio ou desrespeito. Mas, quanto mais permitirem a existência da contestação dentro do lar, melhor será o desenvolvimento do adolescente.

Além disso, é importante lembrar que, diante do filho adolescente, os pais também se sentem confusos e experimentam conflitos, decepções, preocupações e medos. Sentem, ao mesmo tempo, orgulho e alegria em ver os filhos crescerem;

dor por saberem que os estão perdendo a cada dia para o mundo; e certa insegurança, pois eles mesmos estão deixando de ser um homem e uma mulher jovens para se tornarem pessoas maduras. Mas, de todas estas crises, nascerão pessoas novas e outra forma de relacionamento entre pais e filhos.

sexta-feira, 8 de março de 2013

O Que é ser Adolescente ?


A adolescência é uma fase um tanto difícil para o adolecentes e para as pessoas que o cercam, pois os pensamentos estão confusos e as vontades incertas. O adolescente quando está passando por essa fase não sabe ao certo o que quer da vida, pois essa é uma época em que não se sabe se já é um adulto ou ainda uma criança, pois a adolescência é um tanto inexplicável.
O que nessa fase não percebemos é que ser adolescente é ser feliz, ter o direito de possuir algumas irresponsabilidades, é curtir a vida. Ser adolescente é curtir o fim de ser criança e ser preparar para o mundo adulto, no qual a adolescência com certeza fará falta.

Quando começa a adolescência

A adolescência está entre a fase criança e adulta, pois a pessoa que se encontra nessa fase pensa ser adulta demais para fazer certas coisas e ao mesmo tempo criança para fazer outras. Essa dúvida é muito comum, pois a adolescência começa aos 13 anos e termina aos 18, de maneira que aos 18 anos a pessoa passa a se tornar adulta e responsável por si (em alguns países a idade para se tornar responsável varia).
Essa fase é muito importante para cada pessoa, tanto para definir sua personalidade quanto para decidir sua vida profissional. Por isso a presença dos pais na vida do filho durante a adolescência é de grande importância, pois servirão de exemplo tanto na vida sentimental quanto profissional.

Importância dos pais na adolescência

O adolescente nessa fase fica confuso, por isso é normal que às vezes sinta dono de si e maduro, porém em outras vezes, sinta-se carente e inseguro para tomar certas decisões. O carinho e atenção dos pais para o adolescente é de extrema importância, os pais devem sempre estar presente nessa fase, pois algumas escolhas e atitudes erradas na adolescência podem acarretar a vida no futuro do adolescente.
O mais importante é que haja confiança entre os pais e o adolescente, pois é sempre preciso encarar que o filho está crescendo e tem vontade própria. Os pais sempre sabem o que os filhos estão passando, mas tem que aceitar sem impor muitas atitudes exigindo responsabilidade.

Mudanças de pensamentos na adolescência

Durante essa fase o adolescente passa por vários tipos de experiência, o que por sua vez muda os pensamentos do adolescente. A personalidade da pessoa e a “essência” continua a mesma depois dessa fase, porém alguns conceitos sobre determinados assuntos mudarão. Já que essa é uma fase de surpresas e mudanças, a adolescência gera muitos pensamentos contrários, pois dúvidas são esclarecidas, algumas boas e outras ruins. Mas o importante é aceitar essa faze maravilhosa que nunca voltará, assim como todos os momentos da vida, que quando acabam, faz falta.

Como encarar a adolescência

Assim como cada momento da vida é único, a adolescência não deixa de ser uma fase incrível e única. Quando se é adolescente as descobertas são diversas, os amigos são eternos, as baladas as melhores, as responsabilidades são as mínimas. O problema é que quando se é adolescente não dá pra enxergar, pois a vida parece ser um problema sem solução, os pais parecem ser inimigos e as responsabilidades imensas, mas não encare dessa forma. O adolescente deve ser feliz, saber que os pais só querem o bem do filho e que sejam feliz, os amigos são verdadeiros, mas poucos ficarão até o final. É um tanto difícil aceitar sugestões nessa fase, mas seja compreensível.
Aceitar que a adolescência é inevitável é o primeiro passo, o segundo é fazer com que ela seja uma ótima fase durante a vida, e não haverá arrependimentos, pois a adolescência será sempre um momento especial de ser lembrado. Aceitar a opinião dos pais é na maioria das vezes a melhor opção, não precisa deixar de lado sua opinião, mas escute o que eles têm a dizer e pense. Aproveite ao máximo a adolescência, pois é uma fase muito rápida e que deixa muitas saudades. Entenda que todas as pessoas passaram por isso, e você precisa passar também.

quinta-feira, 7 de março de 2013

O que significa a escola na vida do adolescentes


A escola para o jovem é um território que acolhe tudo e onde eles se sentem à vontade para exercitar suas vivências e convivências. É nesse território em que se dão encontros e relações, que o jovem questiona valores e começa a construir seu projeto de vida.
» Como ajudar seu filho na escolha profissional
» Saiba o que mudou com a nova Lei do Estágio
» Veja o ranking das melhores no Ensino Superior

Quem sou eu? O que eu posso ser? O que fazer para ser o que eu quero? O que eu quero para o meu futuro? Como posso me preparar para realizar meu projeto de vida? No ensino médio, é a escola, quando geradora de questionamentos, pensamentos, sentimentos e ações, que ajuda o adolescente a chegar a essas questões e a buscar suas próprias respostas.
Como uma obra em construção, a adolescência acontece no indivíduo principalmente no terreno da escola, onde o jovem passa boa parte de seu dia fora de casa. Há quem compare o processo individual àquele que se dá na coletividade contemporânea.
O adolescente passa por uma redefinição da imagem corporal assim como são redefinidas as configurações urbanas e as fronteiras territoriais. Ele está se individualizando, rompendo vínculos e buscando autonomia, em um processo similar ao da descolonização, quando uma comunidade rompe com a metrópole para obter sua independência política e econômica.
O adolescente também está na fase de comparar valores para estabelecer seu próprio código de ética, enquanto a humanidade coloca o foco nos códigos internacionais para nortear a vida no planeta e os direitos individuais e coletivos.
Na adolescência, o jovem busca identificação e segurança em grupos de iguais, assim como fazem os países ao criar blocos regionais no cenário internacional. E os garotos e garotas criticam as crenças dos pais, enquanto as comunidades modernas questionam ideologias e dogmas da velha ordem mundial.
Partilhando projetos
Todos esses movimentos e transformações são vividos pelo filho ou filha adolescente ao lado dos professores, veículos de novos valores para comparar com os trazidos de casa, e dos colegas, que se tornam a referência campeã nessa fase da vida.

Desse universo, o jovem obtém o conjunto de conhecimentos que interessa: os pedagógicos e os aprendizados que não estão no currículo - é isso precisamente que a escola representa para ele, como aponta uma outra pesquisa realizada em 2006, na Universidade Federal do Pará, com 725 estudantes de seis escolas de ensino médio da rede pública. Para os adolescentes, a escola é o principal espaço de construção e partilha de conhecimentos sobre a vida futura.
Monitoria dos pais
A família, claro, continua eterna referência, mas é o tempo de acompanhar tudo com um novo desafio: de perto, mas dos bastidores. Significa auxiliar o filho na compreensão do significado desse novo estágio de vida, dos desafios propostos, das alternativas possíveis frente às novas exigências.

Não cabe e não é responsabilidade dos pais fazer pelo filho, mas instigá-lo a enfrentar as situações, a descobrir suas potencialidades.
No início do ensino médio, esse acompanhamento tende a ser mais próximo, mas no segundo e principalmente no terceiro ano ele deve funcionar muito mais como uma monitoria, para o jovem perceber a preocupação da família, a possibilidade de ter a quem recorrer caso seja necessário, mas também adquirir confiança e autonomia para enfrentar a vida adulta.
Manter essa referência é importante, pois no estágio posterior, a universidade, não existe ou pouco existe a possibilidade de os pais acompanharem o que acontece. Se o diálogo, a troca de idéias e projetos, foi construído durante o ensino médio, a distância na relação familiar será menor, diminuindo a chance de conflitos.
E a Internet, palco global de encontro, conhecimentos e relações, não esvazia o papel da escola na formação e educação do adolescente? Não, muito pelo contrário. Com o advento da comunicação via MSN, orkut,Facebook e outras formas virtuais, o papel dessa referência se aprofunda. Porque na escola as relações são "concretas", face a face!
É nesse ambiente que seu filho aprende a se virar de verdade para resolver problemas com independência, checando e ampliando o conhecimento, ouvindo, negociando, cedendo, participando, cooperando, perseverando, respeitando. Aprende a ser solidário e consciente de seus direitos, deveres e responsabilidades. Em outras palavras: ganha a chance de tornar-se um cidadão do futuro.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Primeiro Beijo Na Adolescência


A arte de beijar
Além de ser bom demais o beijo também pode revelar alguns segredos sobre o(a) parceiro(a) e várias curiosidades. Confira!
Rapidinho: Um beijo assim seguido de um mais demorado revela que o(a) parceiro(a) está apaixonado por você. Mesmo que demore para se entregar, quando isso acontece é para valer.
Lento e Molhado: Esse tipo de beijo que parece não ter hora para terminar demonstra que o(a) parceiro(a) sabe muito bem o que quer: Você!
Selinho: Com a boca fechada, indica que o(a) parceiro(a) gosta mais de dar do que receber.
Forte: Um beijo dado com a boca aberta revela que o(a) parceiro(a)tem personalidade forte, é ciumento(a) e possessivo(a).
De Língua: Combinando com movimentos suaves da língua, demonstra que o(a) parceiro(a) é sincero e gosta de dividir suas emoções com você.
De onde ele veio?
Segundo os historiadores, o beijo surgiu há muitos anos, em Roma, quando os homens precisavam controlar o consumo de vinho. Eles beijavam suas mulheres para descobrir se elas tinham tomado a bebida. Daí para frente, a arte de beijar foi se expandindo.
Veja alguns:
Italiano: É o conhecido beijo de língua.
Drácula: É o beijo que se estende até o pescoço.
Metralhadora Gigante: a pessoa distribui beijos por todos os lados na testa, nas bochechas, nas orelhas, na nuca e na boca.
Oriental: Dado na nuca.
Francês: É um gostoso e estalado beijo na bochecha.
Roda Gigante: As duas pessoas ficam virando a cabeça de um lado para o outro.

Algumas dicas de beijo:
Quando beijar, abandone-se totalmente à emoção. Você só vai conseguir curtir esse momento se se entregar de fato, por isso beije sem se preocupar se o outro está gostando, se você está se saindo bem e outras encanações desse tipo.
Se não souber o que fazer na hora, fique calma (o). É só abrir a boca devagar e imitar o que o outro está fazendo.
O melhor exercício é explorar a boca do outro, bem devagar com a língua. Com certeza, ele(a) gostará da idéia e fará o mesmo.
Se você é tímida(o), tente criar um clima bem romântico na hora do beijo, sem muitos espectadores por perto.
Só beije quando você realmente sentir vontade, beijar só por que a turma toda está gritando: beija! beija! beija! não tem graça nenhuma. Lembre-se que você não tem que provar nada pra ninguém.
Na hora de beijar, procure aspirar o odor do rosto do seu (sua) parceiro(a), isso interfere na química do beijo, deixando-o ainda mais gostoso.
Tente fazer com que seus primeiros beijos aconteçam com alguém de quem você realmente goste, se sinta atraída (o) ou alguém que você já esteja paquerando a algum tempo.
Seja o mais natural possível.
Se o seu (sua) parceiro (a) é mais experiente, deixe que ele tome a iniciativa, acompanhe-o apenas.
Se você não gostou do primeiro beijo, não desanime. Esse é um conhecimento que você só domina com a prática. Afinal, o jeito mais eficaz de aprender a beijar é: Beijando muito!!!
20 Coisas que Destroem o Beijo
1) Fiapo de couve. Não nos dentes da frente, que dá pra ver e avisar antes, mas aquele grudado no canino, que você só sente quando passou para a sua boca.
2) O cheiro do creminho emprestado da avó com o qual a menina besuntou o rosto minutos antes do encontro.
3) Respiração artificial quem faz é salva-vidas. Antes de aprender a respirar e beijar ao mesmo tempo, o negócio é prender o ar para não jogar litros de CO2 no cara.
4) Nariz frio é aflitivo. Já basta o do cachorrinho dela cheirando sua canela todo dia.
5) Batom demais, que borra a sua cara e quando você vai olhar no espelho ficou parecendo a Courtney Love.
6) Achar que a boca é o único lugar. Descer pelo pescoço (sem deixar aquela mancha roxa, por favor) é altamente recomendado.
7) Mãozinha gelada deslizando nas suas costas quentes. Uma vez ou outra é bom, mas todo dia...
8) Ela tropeça no salto e bate com os dentões nos seus lábios, que começam a sangrar.
9) Telefone celular ligado. Pior ainda é parar para atender.
10) Língua dura, lábios secos, olho aberto. Nunca é demais lembrar.
11) Deixar o olho aberto é assustador. Você vai dar uma espiadinha e o parceiro(a) está lá reparando em tudo.
12) Lingüinha de cobra. Sabe aquela pessoa que é tímida até na língua? Aí coloca e tira rápido da boca aquela coisa dura, tensa que não deixa o beijo se desenvolver?
13) Linguão de vaca. Tem menina tão gulosa, que lambe os dentes da frente, os de trás, as obturações, a campainha e, na saída, meleca toda sua cara.
14) Saliva de mais. ECA!
15) Passar tanto a mão que parece que o beijo só acontece porque as bocas ficam na mesma altura.
16) Rebolar como a Globeleza e ficar no esfrega-esfrega.
17) Deixar os braços pendurados como dois pesos mortos em volta do nosso corpo.
18) Ter gosto de cinzeiro.
19) Ter gosto de cinzeiro misturado com cerveja.
20) Ter gosto de cinzeiro, cerveja, pastel de carne, coxinha e bolinho de bacalhau.
Tipos de Beijo...
>>>Beijo Cítrico<<<
Você deve pegar um gomo de mexerica e segurá-lo na boca. Comece a brincar com a fruta entre seus lábios e passe-a para o seu parceiro(a), pegue-a de volta. Troquem o gomo e, em um determinado momento, você saberá qual, mordam juntos a fruta.
>>>Beijo de Mamadeira<<<
Coloquem seus lábios ao redor dos lábios dele(a) e comece a sugá-los para dentro de sua boca. O movimento lembra o de um bebê tomando mamadeira.
>>>Beijo Rodo<<<
Puxe a língua do seu namorado(a) para dentro da sua boca e prenda-a com cuidado entre seus dentes. Comece a passar seus dentes com delicadeza na superfície da língua dele, como quando alguém passa o rodo para secar o chão.
>>>Beijo de Dedo<<<
Experimente tocar os lábios dele(a), entre um beijo e outro, com a ponta dos seus dedos. Os lábios são muito sensíveis, pois existe neles uma infinidade de terminações nervosas, e adoram ser tocadas.
>>>Falar e Beijar ao Mesmo Tempo<<<
Experimente fazer elogios, comentários sobre aquele beijo ou momento que vocês estão vivendo, enquanto vocês se beijam. Palavras carinhosas entre beijos podem ter um efeito devastador.
>>>Beijos com Sabor<<<
Pode ser muito gostoso, e melhor ainda se você conseguir fazer isso de surpresa. Você pode colocar um pequeno pedaço de chocolate em sua boca e, quando estiver bem derretido, beijar o seu namorado(a). Ou ainda coloque na sua boca a bala preferida do garoto(a). No meio do beijo, passe-a para ele.
>>>Beijo Geladinho<<<
Que tal começar o inverno com um beijo especial? Coloque um cubo de gelo na sua boca e só tire quando você sentir que ela está bem gelada. Em seguida, comece a beijar seu namorado(a).
>>>Beijo Vem Buscar<<<
Pode ser divertido você colocar uma uva entre seus lábios e pedir para ele(a) vir buscar. Tente a mesma técnica com batata frita. Coloque-a na boca e deixe metade para a fora e ofereça a ele(a). Essa foi sacanagem!!! 
>>>Beijo Espumante<<<
Escove os dentes com ele(a). Quando estiverem com a boca toda cheia de espuma, surpreenda com um beijo.
>>>Beijo Dançante<<<
Coloque aquela música show, que vocês adoram e, enquanto vocês se beijam, mexa a língua no ritmo da música. É divertido.
>>>Nos Olhos<<<
Já reparou como as pálpebras têm um formato parecido com os lábios? Os olhos também são um bom lugar para serem beijados. Deixe apenas que os lábios encostem de leve nos olhos, que devem estar fechados. Pode ser uma maneira inesquecível de se despedir.
>>>Nos Dedos<<<
Beijar os dedos pode ser superdivertido e estimulante. Dá para colocar a ponta do dedo dele na sua boca, dar mordidinhas na parte gordinha e muitos beijinhos.
>>>Nas Mãos<<<
Mãos são lugares deliciosos para serem beijados, pois se é você quem está recebendo o carinho, pode observar os lábios do garoto(a) beijando você. Durante um beijo na boca vocês ficam tão próximos que fica impossível observar a boca do outro.
>>>Na Cabeça<<<
Pode até parecer estranho beijar os cabelos e a cabeça. Mas experimente roçar o nariz nos cabelos dele(a) e beijar o couro cabeludo, sentir o cheiro dele(a). Isso pode ser muito estimulante.
>>>Além do Beijo<<<
Mordidinhas e chupões são ótimos artifícios para esquentar seu namoro e muitas vezes funcionam como extensão do seu beijo. Claro que tudo deve ser muito de leve, pois o(a) garoto(a) pode não querer sair com marcas pelo corpo e muito menos sentir dor. Você pode inspirar lenta e profundamente na lateral do pescoço dele(a)

terça-feira, 5 de março de 2013

Doenças sexualmente transmissíveis na adolescência

http://adrianobiologia.files.wordpress.com/2011/05/cartaz_tassio_dst.jpg 

Os casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis - DSTs ocorrem com freqüência na adolescência e aumentam as chances de contaminação pelo vírus HIV. Outras conseqüências são a infertilidade e o câncer de colo. No Brasil não há muitos relatos de casos de DSTs entre adolescentes, talvez porque somente a AIDS e a sífilis sejam de notificação obrigatória e cerca de 70% das pessoas com DST busquem tratamento em farmácias. Nos Estados Unidos, alguns autores calculam que 25% dos adolescentes tenham DSTs, sendo a faixa etária de 15 a 24 anos a de maior risco.

O pensamento idealizado e prematuro dos adolescentes faz com que se sintam invulneráveis, se expondo a riscos sem prever as conseqüências. A pouca escolaridade, o baixo nível social e econômico também estão associados às DSTs. A atitude de risco masculina também é responsável por atividades que colocam em risco a saúde tanto do homem quanto da mulher, assim como o uso de álcool e drogas, já comprovados por diversos estudos.

O artigo publicado pela Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical estudou o perfil sexual dos adolescentes atendidos no Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente - NESA da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ e identificou fatores de risco às DSTs na adolescência. A pesquisa comparou dados como idade, situação conjugal, renda familiar, histórico escolar, uso de bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas, freqüência escolar e nível de escolaridade. Foram entrevistados 356 adolescentes, sendo que 109 eram sexualmente ativos e portadores de DST; 115 também eram sexualmente ativos, porém sem DST; e 132 ainda não tinham iniciado atividade sexual.

O uso de tabaco, bebidas alcoólicas e drogas ilícitas estavam em grande parte associados com o fato de ser portador de DST. Entre eles, 22% fumam cigarro; 10,1% fizeram uso de bebida alcoólica seis vezes ou mais no último mês e 20,2% usaram outras drogas ilícitas no mesmo período. Entre os não portadores de DST os percentuais foram de 7,7%, 3,6% e 4%, respectivamente.

O bom relacionamento entre os pais foi mais relatado entre os adolescentes não portadores de DST. Os casos de violência dentro da família foi verificado em 51,4% dos portadores de DST e por 36,4% dos não portadores. A idade média da menarca (primeira menstruação) foi semelhante nos dois grupos. O histórico de abuso sexual foi expressivamente mais freqüente entre os adolescentes com DST.

Grande parcela dos adolescentes iniciou a atividade sexual antes dos 15 anos, porém não houve uma associação significativa entre a baixa idade do primeiro coito e ter uma DST. O número de parceiros foi maior do que dois em 29,4% das adolescentes com DST e 33% das não portadoras de DST. Em relação ao uso do preservativo, observou-se uma relação estatisticamente significativa entre a freqüência às vezes ou nunca e ser portador de DST.

O uso não freqüente do preservativo, o atraso escolar e o uso de drogas lícitas e ilícitas foram as principais variáveis associadas às DSTs. Para se obter uma diminuição destes riscos são necessários investimentos em nossa sociedade, principalmente no que diz respeito ao acesso a educação e à saúde. Em relação ao uso de drogas, o meio social, e principalmente pais e educadores, devem dar o exemplo e ser menos tolerantes em relação ao uso indevido e abuso de substâncias químicas, sem apelar para atitudes punitivas.

É importante criar medidas de redução do risco de contaminação por DSTs e pelo vírus da AIDS, como orientações sobre o início da vida sexual, fidelidade mútua, redução do número de parceiros e abandono de práticas sexuais de risco. É importante que essas estratégias sejam criadas com os adolescentes participando do processo. De nada adianta oferecer-lhes soluções prontas sem antes ouvi-los.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Algumas Brincadeiras divertidas Para Adolescentes


Quando adolescentes, já não vemos mais tanta graça em brincar de pega-pega ou esconde-esconde. Isso acontece porque, nessa fase, sentimos a necessidade de interagir com as outras divertidas brincadeiras de uma forma mais intensa. Enquanto a interação física já não acontece mais por conta das divertidas brincadeiras infantil de outros tempos, os adolescentes buscam também brincadeiras divertidas e que envolvam o pensamento e a inclusão dos amigos.
Essas brincadeiras divertidas são bastante utilizadas em acampamentos, cursos de férias e entre amigos, saiba mais com as nossas dicas de brincadeiras divertidas de adolescentes nos tópicos abaixo.

Brincadeiras verdade ou desafio


Para os adolescentes que não conhecem, trata-se de um jogo em grupo em que é preciso formar um círculo com todos adolescentes no chão e uma garrafa ao centro. Ao girar a garrafa por um dos integrantes da brincadeira ela irá parar e apontar com o gargalo para quem irá perguntar à famosa frase “verdade ou desafio”, a pessoa que está na direção do fundo da garrafa terá que responder e escolher uma das perguntas. Se o participante escolher verdade, o amigo poderá perguntar qualquer coisa e ele terá que responder com a verdade contando segredos e mistérios, mas se escolher “desafio”, o grupo de adolescentes escolherá um desafio no qual terá que enfrentar.
Essa brincadeira além de promover descontração e situações divertidas traz muita interatividade entre os adolescentes desprezando qualquer forma de exclusão, pois é um jogo de sorte. É uma das brincadeiras divertidas mais populares entre os adolescentes.

Brincadeiras com números


Corte 10 pedaços de papel, um pedaço para cada um dos adolescentes, uma folha sulfite é o suficiente para aproximadamente 20 pedaços. Comece escrevendo números de um a cinco, o importante é você ter uma boa quantidade de cada número no “bolo”, como se fosse um card game só que de números, como em brincadeiras divertidas. Defina uma quantidade padrão de suco que será tomada por vez no decorrer da partida (recomendamos um copo de 100 ml, para ninguém enjoar do suco). Os adolescentes devem sentar em círculo e escolher alguém para começar, como acontece em brincadeiras divertidas.
Os números servirão como ordens que devem ser seguidas pelos adolescentes, e a roda deve girar sempre da esquerda para a direita. Quem tirar o número 1 escolhe uma pessoa da roda para beber suco, o número 2 escolhe dois jogadores para beber suco, o número 3 fica com a brincadeira do “pi”. Da esquerda para a direita, cada um dos adolescentes deve dizer um número (um, dois, três, PI).
Todo múltiplo de quatro deve ser trocado pela palavra Pi. Quem errar ou demorar, bebe, o 4 fica com a brincadeira do “stop”. Quem tirou a carta escolhe uma letra e uma categoria (ex. Carros e letra B). Todos os adolescentes então devem falar um carro que comece com a letra B. Quem falar por último ou errar bebe o suco. O número 5 é o número mais valioso para os adolescentes, pois quem tirá-lo pode ir ao banheiro uma vez. Você vai ver o quanto isso vai ser importante após algumas rodadas de suco. O “cinco” pode ser usado ou vendido para algum dos adolescentes que precisar.
Com o intuito de se divertirem os adolescentes criam e voltam à infância de uma maneira mais descontraída, entre essas brincadeiras divertidas podemos destacar como favoritas: verdade ou desafio, mímica, perguntas e respostas entre várias outras divertidas.