sexta-feira, 12 de abril de 2013

Alguns Utilizantes Que alguns Adolescentes Gostam Rsrs


Esse Aê Em Cima sou Eu Gabriel !!
Sim,Vamos fala que tem muitos adolescentes que gostam de tirar fotos assim desse jeito Rsrs.
Na Minha opinião Acho que é muito bom tirar fotos assim desses jeitos rsrs ... Sóacho


Esse Aê em Cima é Meu Irmão Helio Rsrs Ele Gosta Muiit0 De Tirar Fotos Com esses Tipos de Posturas kk  Ele Tbm é Adolescente Ainda Rsrs Gosta de usar Brincos,Piercings Entre Outros Logo Abaixo Alguma Foto dele com Os Utilizantes Que citei a Cima !!


Aê  Logo Assim Ele Com Um Brinco e Um Piercing Rsrs Ele Gosta muito de usar Essas Coisas.
Assim Como Eu Tbm Já Tô Quase No Mesmo caminho que ele rsrs.... Logo Abaixo uma Foto Minha Com Brinco kkk


Esse Acima Sou Eu Rssr Com um Brinco Rsrs Tbm Gosto Muito Mais.. Vir Que Eu Não Combino com brinco Aê parei de usa-lo Rsrs ..

Feito Por: Gabriel Silva 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

10 Coisas Que Todos Os Namorados Deve Faze-los Quando Estiver Namorando !!


10 COISAS que todos os namorados deve faze-lo quando  estiver namorando :
  • 1: Fazer caras engraçadas só pra te fazer rir;
  • 2: Esconder bilhetes de amor em sua bolsa;
  • 3: Tratar seus irmãos como se fossem dele;
  • 4: Enquanto assiste a um filme, se ajustar para fazer com que o ombro dele fique confortável pra você;
  • 5: Segurar a sua mão na presença dos outros, inclusive, dos amigos dele;
  • 6: Citar partes do seu filme favorito quando estiver triste;
  • 7: Sempre, deixar o último pedaço de bolo pra você;
  • 8: Planejar um piquenique para comemorar o aniversário de vocês;
  • 9: Te beijar na testa, nas bochechas e depois nos lábios;
  • 10: Te lembrar, todos os dias, porque ele se apaixonou por você.
  • Rsrs Graças A Deus Tenho Uma Namorada que Faz Tudo Isso Rsrsr Amo mt0o Ela ..

10 Coisas que todas garotas deverias sabe-los


1. Todo garoto gosta quando o assunto é "ele" no msn.
2. Todo garoto gosta quando vai conhecer uma amiga sua, e ela diz: "Nossa, ela fala tanto de você!"
3. Se ele brigar com você e não quiser dizer o motivo...Ele sentiu ciúmes.
4. Não desvalorize as "provas" de amor que ele vá te oferecer, seja um gol ou um boutique de flores...Mostre que se importa, que é importante.
5. Todo garoto gosta quando elogiam a camisa dele, o tênis ou que ajeitem o cabelo deles.
6. Demonstre tudo que sente, ciúmes, timidez  amor, ódio, deixe transparecer. Quando não souber o que dizer, diga: Eu não sei o que dizer. Quando estiver com ciúmes, diga: Avisa pra ela que você é só meu? Sentimentos foram feitos pra demonstrar, pra deixar transparecer...E os sentimentos da mulher são muito puros e lindos para que fiquem guardados ou escondidos.
7. Quando ele estiver estressado com algo, e discutindo...Interrompa seus berros e gritos com um beijo.
8. Quando ele lhe emprestar o casaco, aceite...E abrace-o. Mostre que se importa com ele também, e não quer que ele sinta frio também.
9. Quando ele estiver sozinho, e você estiver no meio de um monte de gente...Vá atrás dele. Ele está com ciúmes, e só quer um abraço. Abra mão de todos por ele. Afinal, ele é especial.
10. Por último, porém não menos importante...Não é porque um garoto não te dá flores, não aparece na sua janela de madrugada, ou não te liga de noite que ele não tem um coração...Todo o garoto tem um jeito diferente de demonstrar o que sente. Não o julgue por não demonstrar do jeito que você prefere.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Dez erros que os pais cometem e afastam os filhos adolescente


1º ERRO: não entender que os filhos cresceram

As crianças são muito ligadas aos pais. Mas, na adolescência, há um afastamento natural, para que os filhos possam testar sua independência e autonomia. E isso não significa que os jovens não gostam mais de seus pais. A psicóloga Marina Vasconcellos explica que os adultos devem entender esse momento e dar mais liberdade (claro, com limites). “Não dá para permitir tudo, mas é um erro impedir que os adolescentes tenham experiências novas, afinal, eles cresceram e precisam disso para a construção da identidade.”
2º ERRO: minimizar as descobertas
Os pais costumam dizer aos filhos que sabem perfeitamente pelo que eles estão passando, pois já viveram tudo aquilo. E, portanto, acham que podem dizer qual é o melhor caminho. Marina diz que isso é um erro. “É preciso respeitar o momento do filho, sem impor seu modo de pensar. Por mais que tenhamos ideia de como é, agora é a vez deles”, diz a psicóloga. “É impossível impedir o sofrimento dos filhos. Todos têm tristezas e dificuldades. Os jovens também.”
3º ERRO: não saber como controlá-los
Os adolescentes se consideram maduros e não gostam de dar satisfações. Mas precisam. E o ideal é fazer com que isso aconteça naturalmente, sem a necessidade de cobrar explicações. De acordo com Marina, “se os adolescentes são tratados com respeito, geralmente, retribuem da mesma maneira”, diz ela. “Pais que julgam bloqueiam os filhos, que se fecham. Em uma relação saudável, as conversas fluem normalmente. Isso inclui falar sobre que estão passando, apresentar os amigos, compartilhar as experiências”. O conselho dela é dar espaço para que o filho se abra, sem que sinta medo de ser julgado. “Quebre o clima de tensão entre vocês com bom humor.”

  • Não minimize as descobertas do seu filho sempre repetindo que já passou por tudo isso
4º ERRO: exagerar nas cobranças
A adolescência é uma fase de muitas cobranças. Os pais querem que os filhos tenham um bom futuro, estudem, tenham boas companhias, criem responsabilidade, não se envolvam com drogas... A sugestão de Marina é escolher a forma certa de cobrar. “Os pais devem ser afetuosos, senão não funciona. Não podem apenas cobrar. A cobrança precisa ser intercalada com carinho, diversão, momentos descontraídos e diálogos. Muita pressão cansa os dois lados: adolescentes e pais.”
5º ERRO: não saber dar liberdade
Podar demais não dá certo. “Deixe que o seu filho durma na casa dos amigos”, exemplifica Marina Vasconcelos  “Ligue para os pais do amigo, certifique-se de que é seguro e permita”. De acordo com a psicóloga, os pais têm dificuldade para saber qual é o momento certo de permitir que os filhos saiam à noite. “Aos 15 ou 16 anos, eles querem chegar mais tarde em casa. Querem ir para as baladas. Deixe-os ir, mas é importante ir buscá-los, para ver como saem dessa balada (se estão com os olhos vermelhos ou bêbados, por exemplo)”, recomenda a psicóloga. “Combine um horário condizente com a idade e a maturidade do seu filho.”
6º ERRO: demonstrar falta de confiança
Certificar-se de que o seu filho está em segurança é bem diferente de vigiá-lo. De acordo com a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, o filho pensa que, se o pai não confia nele, pode fazer o certo ou o errado, pois não fará diferença. “Investigar exageradamente não estimula a responsabilidade. Gera um clima de desconfiança –e as relações íntimas são baseadas na confiança”, alerta a especialista. “Diga para o seu filho que quer se assegurar de que ele estará bem e informe-se, mas não aja às escondidas.”
7º ERRO: desesperar-se nas crises
Os adolescentes dão trabalho. Mas é essencial agir com cautela. “As reações precisam ser proporcionais aos fatos”, diz Cecília. “Se o seu filho entrou em coma alcoólico é uma coisa, se chega cheirando a bebida é outra. Os pais devem hierarquizar a gravidade dos problemas”. De acordo com a psicóloga, ter uma reação desmedida (ou dar broncas muito frequentes) estimula o filho a mentir. “Para o adolescente, o problema é a bronca. Ele não pondera se suas atitudes podem ser perigosas. Por isso, converse com calma, para entender as razões que o levaram a fazer escolhas erradas. Descubra se é algo frequente e explique as consequências.”
  • Colocar defeito em todos os namorados dos seus filhos pode afastá-los de você. Cuidado!informações que podem envergonhar o filho diante dos amigos. Particularidades que só os pais sabem, mas que o jovem não quer que sejam reveladas. “Os adultos precisam evitar expor a intimidade dos filhos, pois, muitas vezes, o deixam constrangido. Evite, também, estender muito as conversas com os amigos dele. “Pai e mãe não são amigos. Pais que querem ser amigos não estão sendo bons pais”, alerta Cecília. “A relação precisa ser hierárquica. Isso não significa que tenha de ser ruim. A diferença é que, com amigos, temos relações de igual para igual. Entre pais e filhos não é assim”, diferencia a psicóloga. “Os pais podem ser bacanas, compreensivos, divertidos, mas são pais.”
9º ERRO: colocar seu filho em um altar
Pare de pensar que ninguém está à altura do seu filho. É comum os pais colocarem defeitos em todos os amigos e, principalmente, nos namorados que os adolescentes têm. Cecília lembra que o excesso de julgamento faz com que os filhos se fechem. “O resultado de tantas críticas é que os filhos passam a esconder namorados e amigos dos pais. Eles perdem a vontade de apresentar pessoas com quem convivem e começam a ficar mais na rua do que dentro de casa”, alerta.
10º ERRO: fazer chantagens
Ameaçar cortar a mesada, caso o filho não obedeça, é muito comum. Assim como dizer que, enquanto ele viver às suas custas, não poderá tomar certas atitudes. “Isso é uma chantagem e não educa”, resume Cecília. “Os pais devem explicar as razões que os levam a proibir determinados comportamentos. Com ameaças, o jovem apenas obedece para não perder um benefício”. A psicóloga diz, ainda, que, agindo assim, a relação entre pais e filhos fica muito rasa. “É como beber e dirigir: quem não faz, pois sabe que é perigoso para si e para as outras pessoas, compreende o problema. Quem deixa de fazer apenas por medo da multa, não entende os riscos”, exemplifica.

terça-feira, 12 de março de 2013

Adolescentes e Suas Regras


 
Todos os pais sabem que as regras ajudam a manter os adolescentes seguros e sãos. No entanto, os adolescentes não costumam gostar de regras. Fixar regras para os adolescentes pode ser difícil, sobretudo quando se movimentam num meio cultural diferente. Pode ser necessário pedir ajuda a um amigo....
Os adolescentes normais:
* Querem ser independentes;
* Questionam as regras e a autoridade;
* Põem à prova todos os limites;
* Por vezes, esquecem-se das coisas;
* Têm dias bons e dias maus;
* Levam os pais até à “loucura”.
O cérebro do adolescente não está completamente formado. Os adolescentes podem parecer adultos, mas o seu cérebro ainda está a crescer, e as suas hormonas continuam em processo de mudança. Isso afecta a maneira como os adolescentes:
* Tomam decisões: muitas vezes os adolescentes tomam decisões inteligentes; outras vezes, tomam decisões infantis;
* Correm riscos: agem sem pensar ou fazem coisas perigosas;
* Se relacionam com as outras pessoas: os adolescentes podem afastar-se das suas famílias e aproximar-se mais dos seus amigos; porém, é necessário que mantenham o contacto com a sua cultura e os seus familiares.
As regras ajudam os adolescentes a ser responsáveis pela sua própria conduta.
Algumas sugestões para estabelecer as regras com o adolescente:
* Explique-lhe porque são necessárias as regras e quais são as suas expectativas;
* Deixe que o adolescente colabore na criação das regras; a probabilidade de ele as respeitar é maior;
* Advirta-o das consequências inerentes ao incumprimento das regras: menos tempo com os amigos, aumento de tarefas, diminuição de privilégios, etc;
* Deixe que o adolescente coopere na decisão das consequência do não cumprimento das regras;
* Se as consequências forem demasiado severas, corre-se o risco de incumprimento das mesmas pelo adolescente;
* Conheça os amigos (e os pais dos amigos) do adolescente;
* Escolha as suas batalhas; deixe que o adolescente tome decisões sobre alguns assuntos;
* Permita que o adolescente tenha mais liberdade, depois de ganhar a sua confiança;
* Sempre que possível, pratique um desporto, oiça música ou faça qualquer coisa divertida na companhia do adolescente;

sábado, 9 de março de 2013

Adolescência: Tempo de transformações


A partir dos 11 anos, mais ou menos, o "pequeno" começa a enfrentar diversas transformações e, aos 15 anos, dificilmente reconhece-se no jovem a criança que ele foi ha quatro anos. Ele já é uma outra pessoa, mas sente-se ainda assustado e desadaptado a seu novo ser.

A puberdade refere-se ao período no qual se manifestam as características sexuais secundárias, com transformações no corpo e alterações no metabolismo. A adolescência constitui um período mais amplo, que alguns autores consideram uma invenção cultural da sociedade contemporânea.

Este é um tempo de passagem da infância para a vida adulta, um período de preparação para que a criança se transforme num membro ativo da sociedade, num indivíduo produtivo, criativo, independente e capaz de perpetuar sua espécie". Assim a Dra. Laura Marisa Calejo — psicóloga e professora de Psicologia do Desenvolvimento nas Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo — define puberdade e adolescência, épocas marcantes no processo evolutivo de todo ser humano.

O termo puberdade deriva da palavra latina pubertas, que significa "idade da humanidade". Este período começa aproximadamente aos 11 anos, com o alargamento gradual dos ovários e demais órgãos reprodutores femininos e o desenvolvimento da próstata e das vesículas seminais, nos homens.

Paralelamente, há o crescimento dos seios, a primeira menstruação (menarca), nas meninas; o desenvolvimento da musculatura, a mudança de voz, nos meninos; e o aparecimento de pelos pubianos. Todas estas mudanças são o resultado do aumento da produção de hormônios pela glândula pituitária anterior.

O hormônio pituitário estimula a atividade das gônadas  ou seja, as glândulas genitais, incrementando a produção dos hormônios sexuais e dos espermatozoides e óvulos maduros. A combinação dos hormônios sexuais com outros hormônios provoca ainda o crescimento dos ossos e músculos.

Entretanto, é importante observar que tanto o crescimento físico quanto a maturação sexual variam muito entre os jovens: um adolescente de 15 anos, por exemplo, pode não apresentar ainda nenhum desenvolvimento característico da puberdade, enquanto outro da mesma idade já revela fisicamente todas as indicações da maturidade.

CONFUSÃO DE IDENTIDADE

Do ponto de vista da psicologia, tais transformações físicas constituem um dos acontecimentos mais dramáticos experimentados por uma pessoa ao longo de sua existência. Porém muitos outros ajustamentos são cobrados dos jovens nesta fase o que torna a adolescência um período de conflitos e crises, que posteriormente terão influência na formação de sua personalidade.

Entre os principais desafios com que, em geral, os adolescentes defrontam, pode-se citar: as exigências de independência e autonomia, os ajustamentos sexuais, os relacionamentos com os companheiros, a preparação para uma profissão e o desenvolvimento de uma filosofia básica de vida, pela qual possam se orientar.

"Este é um período onde várias possibilidades precisam ser escolhidas e muitas potencialidades estão por desenvolver, o que o torna uma fase muito difícil, mais ou menos conflituada, dependendo de como a pessoa evoluiu e elaborou suas crises até este momento" — expõe dra. Laura.

Erik Erikson, psicanalista e teórico da psicologia do desenvolvimento, denomina a crise desta idade como identidade versus difusão de identidade. Para ele, identidade significa a síntese integradora das diferentes vivências, e o adolescente, que está em busca desta síntese, sente o peso de toda a angústia e tensão resultantes da procura e da confusão de papéis que ele está vivendo. Pode-se afirmar que seu problema primordial é responder à pergunta: "Quem sou eu?"

Diz Erik Erikson: "A identidade que o adolescente quer esclarecer é quem é ele, qual será o seu papel na sociedade. É uma criança ou um adulto? Será capaz algum dia de ser marido ou pai? Que será dele enquanto trabalhador e assalariado?... Em suma, será um fracassado ou terá êxito? Em função dessas indagações, os adolescentes preocupam-se, por vezes morbidamente, com sua aparência aos olhos dos outros, comparada à própria concepção de si mesmo e com o modo como ajustar as regras e Habilidades aprendidas anteriormente ao estilo atual".

Evidentemente, o jovem não tem condições de assumir toda a responsabilidade que a sociedade lhe delega e nem mesmo tem ainda consciência de seu papel social. Contudo, para que ele se torne realmente um adulto, precisa resolver-se, definir-se e escolher, do contrário partirá para a vida adulta sem saber o que fazer, quais são seus valores, se se comporta como um homem ou uma mulher, etc.

"Ao resolver a crise de identidade, saindo da confusão de papéis, o adolescente se define no plano sexual, biológico, profissional e ideológico. Assim, poderá desenvolver estruturas e recursos próprios que permitirão viabilizar efetivamente suas escolhas, o que a gente chama de assumir a própria vida" — explica Dra. Laura Marisa.

TRANSFORMAÇÕES QUE ASSUSTAM

Quando as meninas são bem orientadas, chegam à adolescência preparadas para aceitar a menstruação e as demais transformações de seu corpo. Mas esses fenômenos poderão representar acontecimentos ameaçadores e assustadores se não estiverem claramente conhecidos e assimilados. Da mesma forma, os meninos podem se surpreender e se preocupar com o aparecimento de poluções noturnas, isto é, ejaculações do fluído seminal durante o sono, muitas vezes acompanhadas de sonhos eróticos.

Entretanto os jovens podem acolher tudo isso como coisas naturais que fazem parte do processo normal do crescimento. "O corpo em transformação passa a ser outro corpo" — afirma Laura Calejo —, "e tanto o menino quanto a menina podem encarar as primeiras manifestações do corpo adulto como uma aquisição importante ou como a perda de sua infância, um tempo que está se acabando.

Se o desenvolvimento anterior foi satisfatório.fica mais fácil elaborar o luto pela infância perdida, valorizando os novos recursos, percebendo sua própria capacidade reprodutora, entendendo que não está perdendo nada e assumindo as responsabilidades pela novas aquisições".

Porém as orientações recebidas e as experiências vividas durante a meninice são as mais variadas possíveis, produzindo também as mais diferentes reações na adolescência. Muitas meninas, por exemplo, esperam tranquilamente sua primeira menstruação e sentem-se orgulhosas quando ela chega, e outras sentem vergonha e mesmo medo diante do suposto perigo que ela representa.

Um comportamento assim negativo pode perfeitamente ser evitado, se os pais, sobretudo as mães, ajudarem suas filhas, estimulando-as a sentir-se felizes com sua feminilidade, representada pelo advento da menstruação, e providenciando um atendimento médico-ginecológico adequado para elas.

Aparentemente os adolescentes de hoje estão mais bem informados sobre estas questões e, portanto, deveriam apresentar menos inquietações. Porém, nem sempre eles recebem as instruções mais correias e apropriadas, principalmente se aprendem somente em conversas com companheiros. Nota-se que muitos jovens apenas reprimem suas ansiedades, desejos e dúvidas e, sem entenderem direito o que lhes está acontecendo, ou sem conseguirem controlar todas as suas fantasias, torturam-se com medos desnecessários e infundados.

O APRENDIZADO DO AMOR

"Na verdade, na primeira fase da adolescência, os garotos e as garotas não possuem muita consciência dos impulsos sexuais. Eles começam a se interessar pelo sexo oposto e a experimentar o amor. E os primeiros amores são sempre coisas muito sérias que marcam para toda a vida, porque constituem experiências novas e profundas e trazem gratificações e frustrações, alegrias e sofrimentos." As palavras da Dra. Laura revelam toda a importância dos envolvimentos amorosos dos jovens e da experiência de intensas e novas sensações sexuais.

Para quem está começando a caminhar por esta trilha, tanto as frustrações como as gratificações constituem experiências necessárias ao aprendizado, alicerces para os relacionamentos futuros. Pela própria vivência, o jovem irá descobrindo toda a riqueza afetiva, a ternura, as exigências, as renúncias e as doações que fazem parte do relacionamento com o outro sexo. Não se pode negar também a força dos impulsos sexuais na adolescência que cada jovem assume e expressa de formas variadas, de acordo com suas características pessoais e com a vasta rede de influências psicológicas e culturais.

Eles precisam aprender a enfrentar direta e conscientemente estes impulsos, para encontrar em si mesmos os meios de lidar com eles sem culpas excessivas e de controlá-los sadiamente sem inibições.

O aprendizado do amor exigirá do adolescente tempo, paciência e atenção, até que alcance sua plena maturidade, consistindo um tarefa que se realiza lenta e gradativamente. Neste aspecto, a presença dos pais mas uma vez representa um ponto de referência e apoio. Ò jovem está confuso e não tem consciência do que significa o amor, apenas o pressente. Os pais, então, podem ensiná-lo como usar sua sexualidade de maneira livre, responsável e ordenada, como controlar seus instintos e orientá-los para o amor.

Recém-saído da infância, o adolescente observa as relações dos mais velhos, mira-se no seu exemplo e aprende. Por isso, o casal que vive com felicidade e serenidade e dá testemunho de união e amor fecundo está contribuindo para que seus filhos se preparem mais adequadamente para a vida amorosa e sexual, impregnando-os com uma imagem positiva e saudável de amor conjugal.

SOB O SIGNO DA CONTESTAÇÃO

Os adolescentes precisam ainda se sentir amados e aceitos por seus pais, o que representa um suporte de segurança afetiva, tranqüilidade e esperança para enfrentarem as crises e conquistarem sua identidade pessoal. Porém, se, durante os 10 ou 11 primeiros anos de vida, o filho não percebeu os pais como pessoas que o amavam e o compreendiam, dificilmente se aproximará deles quando se tornar adolescente, mantendo-se arredio e rebelde. Uma boa interação, entretanto, não suprime os conflitos entre pais e filhos, já que a contestação também constitui marca registrada da adolescência.

"A contestação não é indício de um relacionamento ruim, mas surge da necessidade que o adolescente tem de avaliar os prós e os contras do que os pais lhe dizem, de experimentar suas possibilidades e de fazer suas escolhas. A partir disso, ele está exercitando e assumindo sua identidade" — orienta a dra. Laura. Claro que nem sempre será possível para os pais terem muita paciência com estes treinos dos filhos, principalmente se entenderem suas atitudes como um desafio ou desrespeito. Mas, quanto mais permitirem a existência da contestação dentro do lar, melhor será o desenvolvimento do adolescente.

Além disso, é importante lembrar que, diante do filho adolescente, os pais também se sentem confusos e experimentam conflitos, decepções, preocupações e medos. Sentem, ao mesmo tempo, orgulho e alegria em ver os filhos crescerem;

dor por saberem que os estão perdendo a cada dia para o mundo; e certa insegurança, pois eles mesmos estão deixando de ser um homem e uma mulher jovens para se tornarem pessoas maduras. Mas, de todas estas crises, nascerão pessoas novas e outra forma de relacionamento entre pais e filhos.